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APAGÃO NO VERÃO: Ministério eleva risco de faltar energia para o teto do tolerável

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Nota do MME aponta risco de 5%,máximo tolerado, de faltar luz no Sudeste/Centro-Oeste. ONS nega possívelapagão durante o verão; órgão diz que chuvas serão suficientes para manter osistema...

O Ministério de Minas e Energia(MME) aumentou, nesta quarta-feira (5), suas previsões para o risco dedesabastecimento de energia no ano que vem. O índice referente à regiãoSudeste/Centro-Oeste subiu de 4,7% para 5%, o limite máximo tolerado peloórgão.

Após reunião do CMSE (Comitê deMonitoramento do Setor Elétrico), encontro que reúne as principais autoridadesdo setor dentro do governo, o MME divulgou uma nota em que diz que pode sernecessária "a adoção de medidas adicionais àquelas normalmente praticadas,como a estratégia que vem sendo adotada, em 2014, para preservação dosreservatórios".

O Comitê não exemplificou quaisseriam essas medidas.

Entretanto, neste ano vem sendoreforçado o uso de usinas térmicas, acionadas em sua capacidade máxima ao longode todos os meses.

APAGÃO NO VERÃO

O Operador Nacional do SistemaElétrico (ONS) também tem alertado geradores e distribuidores de energia sobreos riscos de haver cortes seletivos de luz no verão, se a crise do sistema seagravar.

A medida, revelada pela Folhanesta quarta (5), seria necessária para manter os reservatórios em níveisadequados para garantir o abastecimento de energia nos grandes centros urbanosdurante os horários de pico.

Luiz Fernando Vianna, presidenteda Apine, associação que reúne os geradores privados, afirma que o ONSdemonstrou preocupação com o assunto nas últimas três reuniões com o setor.

João Carlos Mello, presidente dacomercializadora Thymos, também ouviu o alerta. Ele diz que a medida poderia sefazer necessária para que as hidrelétricas tenham capacidade para manter ofornecimento de luz entre janeiro e fevereiro, meses com maior demanda deenergia.

Em nota publicada nesta quarta(5), porém, o ONS afirmou que não há risco de apagão e que não cogita cortesseletivos de energia para garantir o fornecimento nos horários de pico noverão.

Segundo o órgão, essapossibilidade não corresponde aos resultados dos estudos do Programa Mensal deOperação do mês de novembro.

Segundo a nota, assinada porHermes Chipp, diretor-geral do ONS, apesar dos níveis baixos dos reservatóriosno Sudeste/Centro-Oeste e no Nordeste, "o período chuvoso está seiniciando dentro da normalidade". Os reservatórios do Sudeste estão em18,03%, menor nível dos últimos 20 anos.

Fonte: Folha de S. Paulo

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