O Rio Grande do Sul deve vacinarem torno de 5 milhões de animais na segunda etapa de combate à febre aftosa. Naprimeira fase, realizada em maio, foram imunizadas 13,6 milhões de cabeças,representando uma cobertura de 98,32% do rebanho bovídeo do Estado. Agora, oprocesso é de reforço, por isso a aplicação atinge apenas os bovinos e búfalosde até 24 meses, em idade mais vulneráveis a doença. A abertura oficial davacinação aconteceu ontem, no distrito de São Valentim, em Santa Maria, e osprodutores têm até 30 de novembro para realizar o procedimento.
Na fase atual, o governo estadualinvestiu R$ 3 milhões na aquisição de 1,7 milhão de doses. Além disso, outras700 mil vacinas estão disponíveis nas inspetorias regionais da Secretaria deAgricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). O montante será distribuídogratuitamente ao produtor rural enquadrado nos critérios do Programa Nacionalde Apoio à Agricultura Familiar (Pronaf) e no Programa Estadual deDesenvolvimento da Pecuária de Corte Familiar (Pecfam) e que tenha um rebanhode até 100 animais, o que representa 75% da categoria.
"É importante reforçar que opessoal procure as inspetorias regionais e faça o procedimento logo no começo.Mais tarde, podem haver filas para obter a vacina", destaca o coordenadorpela Seapa do Programa Nacional de Erradicação de Febre Aftosa (Pnefa),Fernando Groff. É necessário atuar de forma preventiva, de acordo com Groff,ficando atendo aos sinais da doença. Ao observar animais babando e mancando, ocriador deve comunicar imediatamente a inspetoria da cidade ou região. Aenfermidade afeta animais de casco fendido, como bovinos, bubalinos, caprinos esuínos.
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Fonte: Jornal do Comércio RS