Na semana passada, a LBR,detentora das marcas Parmalat e Líder, envolvidas na fraude do leite comformol, se justificou, assegurando que, nos testes internos, não foi detectadaa presença do componente químico, que é cancerígeno. A análise divergiu da quefoi feita pela inspeção do Ministério da Agricultura (Mapa). Em entrevista aoJornal do Comércio, o coordenador-geral de inspeção do Mapa, Luiz MarceloMartins Araújo, explica como é feita a análise da fiscalização e o quejustifica a diferença de resultados das amostras.
- O Mapa segue padrãointernacional de análise, com procedimentos reconhecidos por organismos depesquisas internacionais. Todas as análises têm que seguir metodologiasoficiais. A empresa pode utilizar outra metodologia que não seja a mesma que anossa, só que, também, não será reconhecida no mundo cientifico. Por seremreconhecidas cientificamente, nossas análises têm um prazo maior paraapresentar resultados. O que a empresa faz são provas rápidas, que sãoindicativas. Além disso, no nosso caso, quando existe qualquer evidência defraude, nós temos que fazer outra analise confirmatória, porque não podemos serlevianos numa situação dessas. Além disso, nós pegamos a amostra no caminhão.
Leia a notícia na íntegra no sitedo Jornal do Comércio RS.