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08/09/2016 - Gestão e infraestrutura: Artigo Mário Lanznaster Presidente da Cooperativa Central Aurora Alimentos e vice-presidente para o agronegócio da FIESC

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Vivemos um choque de realidade provocado pela atual crise. Uma das suas faces é o descontrole fiscal que eliminou a capacidade de investimento do Estado e até de manutenção dos serviços públicos. Tenho fé que esse choque de realidade leve a sociedade brasileira a compreender e aceitar que não existe salvação para o País sem uma reforma do Estado brasileiro para dar racionalidade a esse mastodonte caro e ineficaz, que drena recursos dos setores produtivos, consome-os em bolsões insaciáveis do funcionalismo público e devolve muito pouco em obras e serviços. 
Em pouco mais de dois meses, o governo interino de Michel Temer colocou alguma ordem no caos político e institucional que reinava. Já existem sinais de que a crise desacelera e aproxima-se o início de uma esperada reversão. A sociedade espera que, com o fim da interinidade, o governo lance um programa de reformas imediatas e emergenciais para recuperar a viabilidade do setor público. Logo após, porém, será necessário, um programa de reformas profundas e dolorosas em muitas frentes para mudar essa situação, na qual, 90% dos gastos do Estado são obrigatórios e 75% são indexados. 
A retomada do crescimento requer muitas reformas, mas, é consenso que o País requer uma urgente e modernizante reforma na Previdência e na legislação trabalhista para retomarmos as condições de empregabilidade, sustarmos a destruição de milhões de postos de trabalho e encorajarmos a volta do capital externo para investimentos produtivos no Brasil – algo que desapareceu há vários anos – e estimularmos os empresários brasileiros a novos empreendimentos. 
 A reforma também deve ser política, destacando-se as vantagens do sistema eleitoral distrital misto, que melhora e equaliza a representatividade de todas as regiões e fortalece e aperfeiçoa a democracia representativa verde-amarela.Esperança e confiança são dois ingredientes necessários à vida em sociedade. Semelas, a sombra do pessimismo pode cair perigosamente sobre os indivíduos, obliterando a visão do mundo e exasperando a sensação de derrotismo e catastrofismo. Sou otimista. O Brasil é muito maior que a crise. Precisamos restabelecer a confiança e trabalhar pela reconstrução e pelo futuro.
(MB Comunicação)
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