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COOPERATIVAS: Solidariedade e interesse pela comunidade *Por Marcos Antônio Zordan

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Estiagens, inundações, tornados e cheias. A todos os eventos cataclísmicos que abalaram Santa Catarina nas últimas décadas, os catarinenses responderam com imensa dose de solidariedade. Essa atitude vai muito além de manifestações de apoio e se traduz no trabalho dedicado de milhares de voluntários ou em generosas doações que incluem dinheiro, alimentos, agasalhos, remédios, medicamentos e materiais de construção. Essa índole dos catarinenses exterioriza-se com eloquência na tragédia de Xanxerê, onde um tornado destruiu 40% da cidade. A comoção arrastou os catarinenses a uma onda de ações que varreu o Estado de norte a sul de leste a oeste. Esse fenômeno é uma manifestação da cultura da cooperação, arraigada nas diversas etnias que colonizaram o território e fundaram nossa cidadania. Hoje, Santa Catarina é a unidade da Federação com maior taxa de associativismo. As 253 cooperativas registradas na Ocesc representam 1,7 milhão de famílias, ou seja, mais da metade da população tem vínculos diretos com algum ramo do cooperativismo. Menciono esses altissonantes números para lembrar que “interesse pela comunidade” é o sétimo princípio do cooperativismo internacional. Estabelecido no solo onde nasceu esse movimento mundial – Manchester, Inglaterra – durante o Congresso que festejou o centenário da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), em 1995, essa idéia-força transcendeu ao universo cooperativista. As cooperativas, na consecução de seus objetivos, direta ou indiretamente trabalham para promover o desenvolvimento sustentado da comunidade nas quais estão inseridas. Por isso, têm compromisso com a população. A natureza de seus princípios e a solidariedade presente em sua gênese fazem da cooperativa uma eterna protagonista de práticas éticas e morais tão valorizadas na construção de uma sociedade mais justa e equilibrada.Interesse pela comunidade ou responsabilidade social é uma forma de conduzir a cooperativa de forma sintonizada com as carências e potencialidades da comunidade, não negando nem ignorando os problemas estruturais e conjunturais que a afetam. Para isso, é preciso ajustar a missão da organização de forma a não prejudicar os superiores interesses da coletividade. Assim, a cooperativa torna-se promotor do desenvolvimento social.A prática demonstra que perseveram nas políticas de responsabilidade social quem tem reconhecida conduta ética, genuína sensibilidade social, sincero desejo de colaborar na redução das mazelas sociais e tradição em participação comunitária. Aqueles que vislumbraram nessa prática apenas uma “jogada de marketing”, geralmente desistem dessa atividade tão logo se apagam os refletores da mídia.As cooperativas e as milhares de famílias a elas associadas aplicam o “interesse pela comunidade” no socorro a Xanxerê e a todos os necessitados de forma autêntica porque esse princípio está na sua base doutrinária, no seu DNA.
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